A conjuntura econômica atual tem gerado interesse crescente para a realização de novos negócios no mercado brasileiro de Real Estate, sejam investimentos diretos em empreendimentos de base imobiliária, sejam por meio de Fundos de Investimento Imobiliário hashtag#FII. No contexto, como instrumento de política monetária, as taxas referenciais de juros, taxas efetivas, não as nominais, estão em trajetória de queda. Entre outros impactos relevantes, a perspectiva de continuidade dessa curva descendente das taxas de juros incita o reposicionamento dos investidores no mercado financeiro, bem como movimenta os patamares de preços no ambiente da economia setorial do Real Estate.
Tema oportuno no momento, “ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS PARA INSERÇÃO DE MERCADO DE EDIFÍCIOS CORPORATIVOS” esteve em pauta no 4º encontro do ciclo mais recente de mesas redondas promovido pelo Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP (NRE-Poli). Sob a coordenação dos professores Claudio Alencar e Eliane Monetti, ambos docentes do nosso Departamento, as discussões contaram com a participação de dois palestrantes convidados: Hilton Rejman, vice-presidente da Brookfield Properties no Brasil, e Martin Andres Jaco, sócio-fundador da BGR Asset Management. A presença dos executivos, ambos atuantes na presidência das operações brasileiras de multinacionais, trouxe clareza ao debate sobre questões cruciais, entre as quais se destacaram:
🖊 Os principais impactos que podem ser esperados no mercado corporativo, discutidos com foco nos preços dos ativos e aluguéis em perspectiva, tendo sido considerados o curto, 2024, e o médio prazo, 2025 e 2026;
🖊 As estratégias de precificação dos espaços corporativos em ciclos de expansão do mercado, bem como de posicionamento no conjunto competitivo (sub-market), abordadas com ênfase para as oportunidades e os desafios, o que envolve a necessidade da análise criteriosa sobre a prática do home office no contexto atual;
🖊 As táticas mais eficientes para reter os ocupantes de empreendimentos corporativos em cenário de excesso de oferta, o que envolve desafios relacionados com o possível movimento “fly to quality” somado à necessidade de manter a atratividade da rentabilidade ao investidor;
🖊 "Os preços de imóveis comerciais corporativos poderão intensificar a atração de investidores, nacionais e estrangeiros, a fazer posições especulativas em 2024, esperando um pico de valores para ocorrer no médio prazo (estratégias contra cíclicas)?";
🖊 "O papel do processo de diversificação por classes de ativos no desempenho de um portfólio de Real Estate. Ao investidor atuante no Brasil, há boas oportunidades fora do eixo Rio-SP?";
🖊 O papel das práticas de renovações e retrofits para reposicionar e alavancar locações de produtos imobiliários, ao lado das respectivas estratégias para monitorar a concorrência.
◾ O ciclo de mesas redondas do NRE-Poli é direcionado aos alunos do “MBA-USP – REAL ESTATE: ECONOMIA SETORIAL E MERCADOS” - Poli-Integra. ◾
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