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Mesa Redonda “MBA-USP – REAL ESTATE ECONOMIA SETORIAL E MERCADOS” - Poli-Integra


A relação que se estabelece entre a expectativa da manutenção da queda da taxa referencial de juros, ao lado da inflação sob controle, e o aumento das captações de recursos pelos Fundos de Investimento Imobiliário _ FII esteve em pauta na mesa redonda “PERSPECTIVA DE INVESTIDORES E GESTORES DE FUNDOS FOCADOS EM ATIVOS DE REAL ESTATE PARA RENDA”. Liderada pelos professores Claudio Alencar e Eliane Monetti, do Núcleo de Real Estate (NRE-Poli) do nosso Departamento, a discussão é especialmente oportuna: no mercado brasileiro de FII, segundo dados informados pela B3 em boletim mensal, o volume de negociação gerado por Fundos atingiu a soma de R$ 5,7 bilhões em março deste ano [2024]; bem como, no mesmo mês, foi contabilizado um total de 2,645 milhões de investidores, crescimento de 5,68% desde dezembro de 2023. 


Com a participação de dois palestrantes convidados, ambos executivos de gestoras, Alessandro Vedrossi, MRICS, da Valora Gestão de Investimentos - VGI, e Fernando Crestana, do BTG Pactual, o debate abordou o perfil do investidor atuante na indústria de FII, nacional e internacional, bem como aspectos determinantes nos momentos de tomada de decisões e possíveis reposicionamentos. No contexto brasileiro, se destacam dois pontos de reflexão importantes: a percepção do aumento do interesse por investimentos em Fundos de portfólio imobiliário com lastro na propriedade do imóvel; e o aumento da presença do mercado de capitais como fonte de funding da Construção Civil. 


Direcionada aos alunos do curso de Pós-Graduação Lato Sensu “MBA-USP – REAL ESTATE ECONOMIA SETORIAL E MERCADOS” - Poli-Integra, a mesa redonda também versou sobre: 


🖊A velocidade do atual processo de reativação da economia brasileira, tendo discutido sobre a sua consistência no longo prazo, de modo relacionado com a conjuntura no ambiente internacional; 


🖊As características específicas dos FII de Desenvolvimento Imobiliário que têm sido estruturados e ofertados em composição mista com Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras de Crédito Imobiliário e Títulos de Sociedades de Propósito Específico. Questão discutida sob a ótica da predisposição para investir na fase da construção dos empreendimentos, o que envolve recebíveis com prazos mais longos e fluxos diferentes, se comparados com os rendimentos mensais das cotas dos Fundos de portfólio imobiliário que tradicionalmente são compostos por ativos já construídos; 


🖊A maturidade dos agentes do mercado de FII no Brasil investidores, gestores e originadores de recursos financeiros para a compreensão sobre as vantagens de uma gestão ativa, sobretudo em momento que vivencia o aumento da diversidade dos produtos ofertados, um cenário que exige mais assertividade e atenção para a qualidade do investimento; 


🖊 As perspectivas para o segmento da locação residencial e dos shopping centers, tipologia com previsão de lançamentos no ambiente de mercado brasileiro. 


|| Saiba mais sobre o NRE-Poli: www.realestate.br ||

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